A economia brasileira, há alguns anos, apresentava fortes barreiras protecionistas, e controles cambiais provocavam a valorização artificial do câmbio comercial, havendo ágio expressivo no mercado livre. A realidade hoje é outra. As barreiras tarifárias foram muito reduzidas, a taxa de câmbio é flutuante e não há diferença significativa
entre o mercado oficial e o paralelo. Os modelos econométricos
disponíveis, por menos precisos que sejam, são unânimes em apontar para
uma desvalorização do real acima do seu equilíbrio de longo prazo, e não
o contrário. Logo, onde está o problema? Por que gastar escassos recursos públicos - pois não se faz política industrial sem eles - para poupar divisas quando o mercado
já está bem sinalizado nesta direção? Pode até haver outras razões para
justificar a política proposta. Mas economia de divisas não é uma
delas.(Adaptado de Cláudio Haddad)Julgue as asserções abaixo e marque a opção correspondente.I. Caso a expressão "diferença significativa" seja colocada no plural a forma verbal que a antecede deve ser obrigatoriamente flexionada.II. Se o artigo em "o paralelo" for eliminado, prejudica-se a compreensão de que existe, antes de "paralelo" elipse da palavra "mercado".III. A expressão "por menos precisos que sejam" permite a inferência de que o leitor pode considerar "Os modelos econométricos" pouco precisos.IV. A grafia de "Por que" justifica-se por se tratar de conjunção explicativa.V. O termo "delas" refere-se ao antecedente "outras razões".A quantidade de item(ns) incorreto(s) é
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5